Esta aliança pioneira surge no contexto de uma crescente preocupação com os efeitos do uso excessivo da internet e das redes sociais no bem-estar físico e psicológico de crianças e jovens, tema que se reveste de especial relevância numa altura em que o arranque do ano letivo é marcado pela proibição do uso de telemóveis nas escolas, para alunos do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico. Como operador líder no país, o MEO está atento, não só, às tendências, mas também às preocupações do setor, assumindo, assim, a responsabilidade acrescida de sensibilizar a sociedade e, sobretudo, os pais, para os riscos associados à dependência digital, reafirmando o seu papel enquanto agente ativo na criação de soluções que promovam uma relação saudável com a tecnologia.
“O MEO e a Fundação MEO assumem a responsabilidade de liderar no que toca à responsabilidade digital. Estamos focados em usar a nossa posição de liderança e a confiança dos portugueses para garantir que todos tenham acesso à informação e às ferramentas necessárias para construir um futuro digital mais seguro e humano para os jovens. Com esta parceria, e beneficiando da vasta experiência e credibilidade da Mirabilis, acreditamos que podemos acelerar uma mudança estrutural e criar um impacto transformador na sociedade”, afirma Madalena Albuquerque, Administradora Executiva da Fundação MEO.
Uma aliança com impacto social
A Associação sem fins lucrativos Mirabilis, criada por pais e educadores, tem vindo a destacar-se pelo seu trabalho junto de famílias, escolas e decisores políticos, promovendo a consciencialização sobre os riscos associados ao uso excessivo da tecnologia. Com esta parceria, serão disponibilizados, no site meo.pt, conteúdos e ferramentas baseados na experiência acumulada pela Mirabilis e pela Fundação MEO ao longo de mais de uma década. O site destaca-se pela oferta de evidência científica e pelo profundo conhecimento da realidade que as duas entidades têm para oferecer dada a histórica pegada de ambas neste território.
O objetivo passa por:
• Prevenir comportamentos de risco e aditivos;
• Capacitar pais, educadores e jovens para uma utilização consciente da tecnologia;
• Promover mudanças de comportamento que contribuam para uma relação saudável com ecrãs interativos.
Mariana Reis, fundadora da Associação Mirabilis, sublinha que "o uso precoce e excessivo dos ecrãs por crianças e jovens, tendo por modelo adultos com uma vida cada vez mais assente no digital, é uma problemática que tem afetado muitas famílias, em Portugal e no mundo”. “A Mirabilis orgulha-se de fazer parte desta parceria com o MEO, na esperança de que o tema do impacto do uso excessivo de ecrãs na saúde e desenvolvimento das crianças e jovens possa ser amplamente divulgado. É urgente que o conhecimento sobre boas práticas e a prevenção de comportamentos aditivos possa chegar a muitas famílias e incentive a boas reflexões e novos comportamentos", acrescenta.
Mais de uma década de compromisso com a segurança digital
A Fundação MEO atua de forma pioneira na promoção da segurança digital em contexto escolar desde 2009, através do programa “Comunicar em Segurança”, desenvolvido em parceria com a PSP. Esta iniciativa de referência nacional já impactou mais de 340 mil alunos em todo o país, abordando temas como privacidade e segurança digital, desinformação, cibercrime, ciberbullying, discurso de ódio, dependência online e, mais recentemente, os desafios colocados pela Inteligência Artificial. Também reflexo da forma como a empresa tem feito da responsabilidade digital uma causa maior, recorde-se, ainda, que o MEO anunciou este ano o seu novo posicionamento ‘Liga-te melhor’. O objetivo é o de privilegiar as ligações mais humanas e reafirmar o papel da tecnologia como um meio para aproximar as pessoas, estendendo-o agora para ‘Liga-te melhor, com moderação’.
Agora, alcançada uma dimensão ainda mais profunda da assinatura ‘MEO Humaniza-te’, o MEO e a sua Fundação vão ainda mais longe nesta temática, unindo esforços com a Mirabilis.
Dados que reforçam a urgência da intervenção
De acordo com dados recolhidos pela Mirabilis, adolescentes portugueses entre os 10 e os 17 anos passam, em média, mais de 4 horas por dia online, número que sobe para 5 horas ao fim de semana. Adicionalmente, 48% destes jovens recorrem à internet para fugir de sentimentos negativos, e dados da OCDE revelam que 1 em cada 6 adolescentes portugueses sente ansiedade sem o telemóvel. Estes números evidenciam a necessidade urgente de iniciativas que combatam o uso problemático dos ecrãs interativos e mitiguem o risco acrescido de depressão, ansiedade e dificuldades escolares.